quarta-feira, 10 de abril de 2013


Deixam-se ir na corrente que galga, de uma à outra berma, o alcatrão da N114. E é aí que as carpas acabam por cair na armadilha de um camaroeiro manejado habilmente pelos homens, ou mesmo atingidas  pelos dentes de uma forquilha.

E poucas logram escapar à zona de morte, salvo as que antevendo a ameaça da cilada, dão às barbatanas, levantando voo sobre as cheias da lezíria.

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