Deixam-se ir na corrente que galga, de uma à outra
berma, o alcatrão da N114. E é aí que as carpas acabam por cair na armadilha de
um camaroeiro manejado habilmente pelos homens, ou mesmo atingidas pelos dentes de uma forquilha.
E poucas logram escapar à zona de morte, salvo as que
antevendo a ameaça da cilada, dão às barbatanas, levantando voo sobre as cheias
da lezíria.
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