Ao amigo e colega de trabalho, Rui Fabião: imagem e texto.
E a cada página folheada, um morto e outro e outro morto. Uma sucessão quase imparável, interrompida apenas quando a foto é de uma criança, jovem mulher ou homem, e que hoje estão bem, mal, assim assim na vida.
E a cada página folheada, um morto e outro e outro morto. Uma sucessão quase imparável, interrompida apenas quando a foto é de uma criança, jovem mulher ou homem, e que hoje estão bem, mal, assim assim na vida.
Mas
estes, os vivos, contam-se pelos dedos, que os retratos tirados há
cerca de uma década foram quase todos a velhos, bem mais numerosos
na aldeia. Muito mais.
E penso
como se nunca tivesse pensado antes: a morte não tem fim. Está
sempre em marcha e vem aí....
Depois,
fecho o livro de fotografias, abandonando-o sobre a mesa, com a
contracapa voltada para o
teto da casa. E despeço-me: Adeus!
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