O primeiro a sair foi o maquinista que, pisando o cais
em passo de corrida, acabaria por desaparecer na esquina mais próxima.
Depois, seguiu-se o tripulante mais velho que, acometido por um súbito desfalecimento, sequer teve tempo para pedir socorro.
Depois, seguiu-se o tripulante mais velho que, acometido por um súbito desfalecimento, sequer teve tempo para pedir socorro.
Logo atrás, o mais novo, que após ter confirmado o óbito do camarada,
meteu-se num autocarro sem cuidar saber qual o destino.
O quarto tripulante, mandou parar um táxi, alojando-se
no porta bagagens, não sem antes ter atirado a mala que transportava para o
banco detrás da viatura.
Por último, e como se tratasse de um naufrágio, chegou
a vez do comandante abandonar o navio. Evitando
tropeçar no tripulante jacente no chão, depressa se dirigiu ao
bar mais próximo, onde emborcou um bem servido scotch whisky, sem gelo, pedindo imediatamente outro.
Enquanto isso, os três periquitos, libertados uns minutos
antes, sobrevoavam, desatinados, a Mimi que, com uma das patas entrapada, e sem
nunca largar o osso de plástico, espreitava
o momento exacto de, à socapa, saltar para outro navio prestes a levantar
ferro.
Sem comentários:
Enviar um comentário