E até mesmo sons de outra natureza, como o do chapinar dos peixes à tona de água, o
estalido das pinhas secas a
despregarem-se dos ramos, para já não falarmos dos ruídos inaudíveis pelos humanos:
Como o das frenéticas
discussões entre as formigas nos seus carreiros, o da locomoção dos escaravelhos
sobre a bosta dos cavalos lusitanos, o
bater das asas das borboletas no tempo
do cio...
Mas não é a demência individual da Garça que me instigou a evocá-la, e sim o receio de que a sua loucura possa contaminar as demais espécies da ilha, em particular os insectos, os roedores, os repteis e a mim próprio!
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