Procuro o meu nome e apelido no Google e deparo com
vários. Acaso pudesse trocar-me por um deles, sei lá se não optava por alguém
que reunisse um conjunto de propriedades que excedessem as minhas.
Não seria um Fernando Pessoa a (re) vestir-se noutras
personagens, mas eu próprio a metamorfosear-me, sem heteronomias, num outro
mais contente de si, e só isso!
E é com este preâmbulo que chego a S. Marcos ou à
confusão que ainda parece gerar a sua identidade. Afinal, de quem falamos? De Marcos, o
evangelista, do primo de Barnabé ou ainda de um outro João Marcos?
Entretanto, como um GPS refaz o trajecto, sempre que se subvertem
as indicações prestadas, o melhor é abdicar da hipótese meramente fantasista de
me tornar num outro.
É que, mesmo admitindo a mutação por uma figura
atraída pela prática fotográfica, ela poderia revelar-se ainda pior do que eu.
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