segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Visita ao veleiro " Sagres"


Reconhecia-o pelas pancadas do batente da porta. E não me enganava. Era o tio da marinha, todo de branco e  com uma âncora dourada. Ou todo de azul, já não estou muito certo… Possivelmente a cor  variava com a da estação. Sei lá.

O que importa, é que a sua aparição comparada com a da senhora aos pastorinhos tinha uma diferença: era mesmo real. Para não dizer duas: mais galvanizante.

E eu, que acabara há pouco de ultrapassar a altura da mesa da sala, contava pelos dedos os anos que faltavam para embarcar no Sagres até à  Índia. Ou seria até ao Brasil?



Sem comentários:

Enviar um comentário

Número total de visualizações de páginas