Foi cão, camelo, cabeça de touro; tromba de
elefante, baleia, águia e muito mais.... De animal em animal, doméstico ou selvagem, completo
ou parcial, a nuvem foi-se fazendo e refazendo, lá no alto, tocada pela
ligeira deslocação de ar.
E assim continuou durante largo tempo, configurando-se
ora num ser alado, ora aquático, ora terrestre até, por fim, uma velha, com um farto bigode, me convidar
a partilhar o êxtase suscitado pela visão daquela nuvem:
a de uma senhora
pairando no céu, à beira Tejo. Tal e qual como a de Fátima!
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