Ao que consta, a base de licitação foi de um euro, logo
quadriplicado, acabando a venda por ser efectuada através de uma bem mais generosa oferta via email.
Não repousa sobre nenhum vulcão subaquático, submarino
ou banco de corais, correndo apenas um risco:
vir a desaparecer dentro de poucas décadas, facto que em nada preocupa certo pescador que, com uma avantajada
idade, não espera recolher por muito mais tempo o precioso casulo das suas areias para a pesca artesanal.
Entretanto, chegou a haver o propósito de implantar um palmeiral
na ilha, devidamente eletrificado com lâmpadas natalícias para as
quatro estações, bem como um largo balcão destinado ao serviço de caipirinhas, sem
esquecer um apropriado fundo musical, constituído por mornas, sambas e fados de
Coimbra.
Este empreendimento, ainda em gaveta, surgiu como
resultado da bronca do Freeport e
como alternativo ao projeto de construção
de um feérico centro comercial, emblematicamente adornado com baleias, golfinhos,
ameijoas de Samouco e pescadinhas de rabo na boca.
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