O entusiasmo ao saltarmos para o pequeno bote logo se finava
ao cabo de meia dúzia de remadas com o aparecimento do açude.
A partir daí, adeus ao desejo de aventura, ao confronto
com o risco, à veleidade de uma fantasia, a quase tudo fora da rotina…
O rio Leça, que desembocaria em Leixões, acabava assim
por nos deter naquele açude situado muito aquém da sua foz.
E a sensação não podia ser outra: de abrir a porta
de casa para sair, e não a podermos abandonar nunca.
Exatamente como no país de então: fugas, só a salto!
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