Em vez de uma pepita aurífera ou de um cristalino e já lapidado diamante, o achado de um peso de rede, em cerâmica, com duas perfurações que me fixam, quais olhos atentos ao que farei com ele!
Então, interrogo-me: será que devo devolver-te à corrente da água, num amplo arremesso? Abandonar-te nestes estratos de cascalho e areia? Ou tornar-te num objecto tão pessoal como uma agenda, um anel ou um relógio?
Optando pela última hipótese, acabei por ampliar mais ainda o leque de perguntas sobre a peça encontrada, que passou a gozar do privilégio apenas concedido até agora ao teu retrato, colocado na minha escrivaninha.
Entretanto:quem saberá determinar-te a idade? A que malhas de rede te aparelhaste? E que oleiro te modelou e cozeu, antes de servires nas artes da pesca?
que peso... ;_)))
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