Grande foi a calamidade, para muitos párocos de então, atribuída à acção divina numa manifesta reprovação a algum absentismo que se vinha observando nas igrejas.
Seja como for, o dia “escolhido” para o maremoto, que assolou Arrentela, terá obtido a concordância de todos os Santos já que a tragédia ocorre no preciso dia - tão virtuoso, quanto festivo - dedicado à celebração daqueles.
E é como contraponto a este eventual desígnio da Providência e dos seus acólitos, especialmente os mais próximos de si, que a senhora da Soledade acabaria por protagonizar uma ação meritória, fazendo recuar as águas...
Proeza tida por milagre na voz do sacerdote que abençoou o rio e as duas embarcações ancoradas ao largo...
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Menina, estás à janela...
ResponderEliminarum mar de devoção, um mar de gente, um mar