quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FOZ DO CIFUENTES



Tanto quanto sei,  é que o Tejo nasce onde bebo o  último copo . Seja no Ginjal ou no Ponto Final; no Cais das Colunas ou num bar de Alcântara.


Numa ou noutra margem, mais ou menos a montante, quando não mesmo num imaginário ponto situado no mar alto do atlântico! E nada mais sei depois de vazado o copo.

Salvo, que o rio logo se entorna pela península adentro galgando fragas e  escavando sulcos até atingir uma fria bica de água, em Albarracim,  onde desagua, não sem antes se derramar perdidamente por outras mais fozes:

Como a da Venta del Cojo, a do Cântaro Magro, a da Fuente del Cano, a do Moinho da Fonte… 

A de Cifuentes, onde tive um caso com uma cigana - o que não vem a propósito -  e só por uma unha negra, não me esvaí em sangue, com o meu aparato...

Ou teria sido um pouco antes, em Gargoles de Abajo?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Número total de visualizações de páginas