quinta-feira, 1 de março de 2012

SALVATERRA DE MAGOS


De quando em quando, o sonho. E sempre igual: o de uma antiga varina que caminhava sempre descalça,  com as chinelas encafuadas na canastra à cabeça, e que só as punha nos pés ante a proximidade da polícia…

E nunca perdeu a esperança - diz -  de o repetido sonho prolongar-se pela noite fora dando tempo a que a varina  se decida, finalmente, a  levantar a roupa da sua cama e aconchegar-se a si. Nem que seja por um minuto.

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