quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PEIXEIRAS CABOVERDIANAS ( Cais do Sodré)


Ao tempo das varinas, com as suas canastras de verga, haveriam de suceder, décadas depois, as caboverdianas com  uma bacia de plástico à cabeça, fugindo com os carapaus, os linguados, as douradas, das autoridades que as perseguiam em infrutíferas correrias…

Que fôlego não lhes faltava para escalarem degraus, pularem sobre sebes e canteiros; subtraírem-se, momentaneamente, à visão dos seus predadores, atrás de uma viatura, árvore ou do quiosque existente no Jardim Roque Gameiro!

Certo, é que volvido todo este tempo, ainda dou por mim a perguntar-me se não seria o Homem ao Leme, assente sobre o seu  plinto, a favorecer a fuga das mulheres que umas vezes se punham,  galhofeiramente, a saltitar e a rir à sua volta....


1 comentário:

  1. O arquivo fotográfico do meu amigo deve estar perfeitamente caótico, de outro modo como é que se pode justificar esta confusão inadmissível entre o Cais do Mindelo e o Cais do Sodré?

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